Passamos nossas várias
oportunidades de vida e aprendizado buscando todo tipo de coisas e quase sempre
reclamamos ou nos decepcionamos com as coisas que achamos. Achamos exatamente
aquilo que buscamos. Colhemos sempre aquilo que plantamos.
Se refletíssemos antes de buscar,
com certeza acharíamos coisas sensatas e adequadas às nossas necessidades.
Mas na maioria das vezes buscamos satisfação temporária,
efêmera e o que achamos é angústia, insatisfação e uma necessidade de
buscar mais e mais, achando cada vez menos.
Nessa nossa busca desenfreada, cuja
preocupação está principalmente ligada a nossa satisfação pessoal, a única
coisa que achamos é uma necessidade constante e compulsiva de buscar mais e
mais fundo dentro de nós, achando cada vez mais um vazio enorme e aí,
incapazes de preenchê-lo, verdadeiramente, buscamos coisas externas e hipnóticas
que nos façam esquecer por momentos, nossas necessidades e aumentamos mais
ainda esse vazio.
O dia em que conseguirmos buscar no
coletivo, buscar não só para nós, buscar não só para nossa satisfação,
mas buscar nos que nos cercam e para os que conosco convivem, então acharemos,
na alegria do outro, a nossa em dobro, no alimento do irmão a nossa satisfação,
no agasalho do pobre, o nosso calor próprio, no sorriso dos que amamos, a mais
plena e sublime realização.
Nesse dia saberemos buscar não só
preencher a nós mesmos e assim, nos acharemos repletos de tudo que
necessitamos.
Enquanto ainda não aprendemos a
buscar aquilo de que necessitamos achar, busquemos somente ao Cristo, para
acharmos o caminho e aprendermos com ele esse caminhar.